Você já se viu em uma discussão sobre o funk? Ou ainda, já recebeu algum vídeo de jovens dançando, “requebrando até o chão” ou executando os famosos “passinhos”? Com certeza o debate em torno dessas questões – além do grafite, do rap, da capoeira e outra mais – passou pelas suas redes sociais vez ou outra. Algo as une: sua origem, a favela.
Talvez isso tenha soado pejorativo para você. Se foi o caso, não é nada anormal: geralmente, as favelas são associadas só com os males que as acometem – principalmente, o descaso do poder público. Mas neste post veremos como a favela vai muito além das suas mazelas, e como a cultura e o financiamento coletivo estão presentes e vivos nela.
Confira o post para expandir seus horizontes e mergulhar nesse universo!
É muito comum ver as pessoas se referirem à vida nas favelas como um “aqui versus lá”, “a cidade e a periferia” ou “o asfalto e o morro”. Às vezes, as pessoas falam assim para demonstrar que sabem que a realidade é diferente nos dois lugares – e mais dura para quem mora nos morros. Porém, é importante lembrar que não há uma separação: a favela também é a cidade.
Isso fica mais evidente quando falamos da cultura: funk, hip-hop, passinho, grafite – todas essas expressões são manifestações culturais, que hoje estão inegavelmente presentes na nossa cultura em geral. Assim como o samba, que hoje não podemos imaginar ausente na música brasileira – e que no começo sofria tanto preconceito como as manifestações atuais.
Por isso, projetos que visam resgatar, visibilizar e comemorar a cultura produzida nas favelas são essenciais para todos. E na Evoé temos projetos incríveis que fazem isso! Vamos conhecê-los? Continue a leitura e saca só!
Esse é um ótimo projeto para ver como a favela é rica em cultura – em todas as suas formas e linguagens. Isso porque ele é um caso de uma ação inicial que rapidamente se frutificou em várias outras, e hoje é um celeiro de expressões e manifestações culturais.
O Lá da Favelinha teve sua faísca nas oficinas de rap ministradas pelo Kdu dos Anjos. Das oficinas, veio a ideia de uma biblioteca comunitária. Rapidamente, o Kdu se viu na liderança não de uma ação só sua, mas de toda uma comunidade interessada em contribuir e dividir seus conhecimentos.
Agora, o Lá da Favelinha é um centro cultural com aulas de idioma, capoeira, oficinas de passinho, empreendedorismo e muito mais! Além disso, é referência nas chamadas disputas de passinho – competições de dança, muitas vezes valendo premiações aos competidores.
São oferecidas oportunidades e serviços que talvez seus beneficiários só conseguiriam através do Lá da Favelinha. Assistência odontológica, oportunidades profissionais e atividades de lazer e em comunidade são alguns dos exemplos que o projeto realiza. Porém, o Lá da Favelinha é mais que um projeto de assistência social.
Exemplo disso são as apresentações e competições de passinho que o projeto organizou, em algumas instituições de referência para a cultura, como no Palácio das Artes, no Sesc Palladium e no teatro Espanca!.
Essas atividades impulsionam a inclusão da periferia nas atividades desses grandes centros, através da sua cultura. E ajudam a lembrar que a periferia faz parte da cidade – e, portanto, as atividades culturais não deveria ficar concentrada em só alguns pontos.
Você gostou de conhecer mais sobre a cultura e a vida das favelas? Sabia que ainda há muito mais? Apoie o Lá da Favelinha! Esse é um projeto que está em franco crescimento, quase já atingiu a meta de arrecadação recorrente e tem estado em várias mídias. Se você acredita que o mundo pode melhorar, invista no Lá da Favelinha e nos projetos de financiamento coletivo!
Já conhece a Evoé? Entre aqui e saiba mais sobre financiamento coletivo.