Dia das Mulheres – na arte!
Dia 08 de Março é conhecido como o Dia Internacional das Mulheres, e nada melhor para celebrar essa data do que conhecendo as obras de algumas das artistas que celebram a mulher de alguma forma.
Está é uma lista com 10 dicas de livros, filmes, exibições e outras manifestações artísticas em que o feminino é evidenciado , seja para discutir questões de empoderamento, resistência, opressão de gênero ou nos informar.
1.What Happened, Miss Simone? (2015) (Documentário)
Documentário produzido pela Netflix, o What Happened Miss Simone explica a trajetória da musicista Nina Simone, tentando expor toda a complexidade que existia em ser Miss Simone. Negra, mulher e militante, definitivamente temos muito o que aprender e refletir com essa história.
2.DiversaS (Evento – BH/MG)
Começou no dia 05 de março a segunda edição do DiversaS – Mostra Feminista de Arte e Resistência. Através de exibições de filme, peças teatrais, roda de conversas e outras formas de manifestação cultural, a mostra tem como objetivo dar visibilidade para as minorias dentro do movimento feministas, como mulheres negras, lésbicas, trans e outras. A mostra vai até o dia 13 de março e conta com programações espalhadas por BH. Dá uma conferida no evento pra não perder nada.
3.Mulheres (2015) – (Livro de Ilustrações)
A mineira Carol Rosseti começou, sem pretensão, a divulgar no Facebook o seu trabalho, que se trata de imagens de empoderamento femino, desmistificando os padrões de belezas e comportamentos impostos a mulher. O sucesso das ilustrações foi tão grande, que ela resolveu lançar um livro com seus desenhos feministas. Vale a pena conferir.
Para conhecer a página da Carol no Facebook clique aqui.
4.Parque Industrial(1933) – (Livro)
Escrito por Patrícia Rehder Galvão, mais conhecida como Pagu – uma militante feminista do século XX – o livro Parque Industrial (1933) transpassa questões fundamentais que acercam a vida das mulheres no século XX, e que infelizmente ainda são muito presentes hoje, como por exemplo o controle da sociedade patriarcal. Pagu foi inovadora – até mesmo revolucionária – ao focar em um grupo de mulheres até então invisível dentro do movimento feminista: as proletárias.
5.Histórias Cruzadas (2011) – (Filme)
Esse filme se passa em 1960, em um Estados Unidos extremamente racista e segregado. Nele, Eugenia “Skeeter” Phelan, uma mulher branca, decide não seguir aquilo que a sociedade espera dela como mulher – casar e ter filhos- para evidenciar o que estava acontecendo com as mulheres empregadas negras dentro das casas das famílias brancas. O filme é centralizado em personagens femininas fortes e conta com atrizes de alto escalão, como Viola Davis, Emma Stone e Octavia Spencer.
6.Projeto Parede com Criola (Exibição – BH/MG)
A mineira Criola usa os muros de BH como forma de criar reflexão através da arte. A identidade negra e o feminismo são temas que cercam seus grafites, que usam as cores como forma empoderadora da mulher negra. Para sorte dos belorizontinos, entre os dias 08 a 13 de março, o trabalho dessa artista poderá ser acompanhado ao vivo no Projeto Parede do Sesc Palladium.
7.Mrs Dalloway (1925) (Livro)
Vírginia Woolf, romancista britânica, evidenciava em seus livros a mulher e todas as suas complexidades. No celebrado Mrs Dalloway isso não poderia ser diferente. O livro narra 12 horas de um dia na vida de Clarissa Dalloway, que se passam antes da festa que ela estava organizando para o seu marido. É muito interessante a análise que Woolf faz da mulher do século XX através dessa obra, mostrando a falta de espaço e independência da mulher, que era parcialmente conquistada através do homem. No caso de Clarissa, através do marido.
8.Amy (2015) – (Documentário)
Neste documentário britânico, conhecemos com mais profundidade o que foi a vida da cantora Amy Winehouse. A artista, cheia dos altos e baixos na vida, é demonstrada de forma genuína, fazendo-nos ter mais compaixão e empatia pela cantora que precisou ir pra rehab. De fato o documentário emociona, mas não é só isso. Ele nos faz refletir sobre a exploração do ser humano e a fragilidade do ser.
9.NEGR.A (Espetáculo – BH/MG)
Para quem está em BH, não pode perder o espetáculo NEGR.A do Coletivo de Negras Autoras. Nesse espetáculo musical que vai acontecer na quinta-feira, dia 10 de março no Sesc Palladium às 20 horas, 5 mulheres negras, atrizes e musicistas vão explorar o universo feminino através do corpo, música e teatralidade.
10.As Sufragistas (2015) – (Filme)
Este longa se passa em uma Inglaterra do século XX, em que mulheres não tinham nenhuma participação política na sociedade. Este filme – mesmo tendo sido aclamado – gerou muitas controvérsias quanto a representação das participantes do movimento sufragista. Mesmo com a falta de diversidade étnica no longa, ele ainda é válido e relevante para entender a luta das mulheres na busca do seu direito ao voto.
Citamos aqui apenas 10 obras, mas é claro que existem muitas outras manifestações artística femininas que devemos celebrar. Lembrou de alguma que a gente não falou aqui? Comente e deixe sua dica 😉 #GirlPower
Conhece a Evoe? Entre aqui e saiba mais sobre financiamento coletivo.