A comunicação da atualidade é em vídeo. Desde o entretenimento, o jornalismo, até a internet – que é praticamente só audiovisual. Isto está soando exagerado? Saiba então que cerca de 70% da navegação online é feita através de vídeos – chegando a 80% em 2020, quando os vídeos online já terão ultrapassado a TV. Das notícias ao crowdfunding, o vídeo tem se tornado o meio ideal!
Se os motivos para criar vídeos já são convincentes, só falta botar a mão na massa – e muitas vezes é aqui que vem o bloqueio. Afinal, infelizmente são poucos os que desenvolvem o talento de um Glauber Rocha ou de um Hitchcock. O segredo é que mesmo eles recorriam a alguns macetes universais – que servem para todo mundo!
Quer passar dos porquês para o como? Confira essa lista de dicas certeiras para fazer um vídeo de crowdfunding sensacional!
Isso pode soar repetitivo, até um mantra – pesquise, pesquise, pesquise! E é assim porque aqui já se resolve 80% dos problemas: falta de inspiração, incerteza de como fazer, necessidade de encontrar mais assunto…
Conhecer o que se quer fazer é essencial. Muita gente cai no erro de achar que empreendedorismo e proatividade são opostos a pesquisa e planejamento; que ou você vai com tudo, ou acaba desistindo. Na verdade, até mesmo o “supetão” pode entrar em um projeto – como um projeto de pesquisa!
Busque bons acervos de vídeo – desde campanhas publicitárias, até a videoarte (como nesta lista do Ubuweb) podem ser ótimas fontes de inspiração. Depois de assistir vídeos que tragam boas referências e que ajudem a entender melhor o tema, é começar a pôr a mão na massa!
Uma das piores coisas para o vídeo é a hesitação, quando não se sabe exatamente o que falar, mostrar ou tocar. Podemos pensar que isso é falta de saber o que se quer dizer. Saber o que dizer não é fácil – afinal de contas, as lojas não estão vazias só porque nos dizem “compre agora!”.
O primeiro passo para estabelecer isso é quebrando a cabeça e botando tudo no papel. Brainstorming nessas horas é um bom começo – junte as pessoas que fazem parte da sua equipe e lidere a discussão, tomando o cuidado para não perder o objetivo nesse meio tempo.
Depois de levantas ideias, seus prós e contras, comece a esboçar o que é necessário para transmiti-las. Por exemplo, se a ideia é mostrar um produto, vocês precisarão de um mockup, um protótipo para a encenação. Já se a ideia é convencimento, é bom caprichar nas falas, além da imagem.
Não é à toa que o vídeo é considerado uma linguagem audiovisual: podemos pensar que a imagem e o som são iguais em importância. Um bom vídeo trabalha bem tanto sua visualidade, como seus efeitos sonoros.
A música deve refletir o ritmo do vídeo – se o vídeo é mais festivo, com um assunto mais descolado, a música não pode ser lenta e etérea. Ao mesmo tempo, o objetivo do vídeo deve orientar a escolha da música – um vídeo que quer transmitir confiança, com uma música exagerada, não dá!
Vale lembrar que o áudio do vídeo é mais que só música; os efeitos sonoros desempenham um papel importante no clima do vídeo, tanto que mesmo o silêncio transmite uma mensagem.
Assim como a música e os efeitos sonoros são importantes e delicados, a narração não pode ser descuidada. A narração tem um efeito muito nas pessoas que assistem, transmitindo uma mensagem quase instantaneamente. Ela ajuda a dar clareza, objetividade e coesão à mensagem do vídeo.
Da mesma forma como uma música discrepante do objetivo pode tirar seu crédito, uma má narração pode dar tédio e gerar desconfiança. Uma boa leitura demanda ritmo de acordo com a pontuação, além de ênfase nas partes mais importantes.
Uma obrigação é o microfone ou gravador: a captura de som deve ser direcionada a quem fala, fugindo de ruídos e ecos do ambiente. Não importa se conversa ou narração – grave direito!
Cuidado com a linguagem é mais importante – e mais sorrateiro – que costumamos pensar. Isso porque é comum generalizar nossos hábitos; tendemos a achar que as pessoas usam as mesmas gírias e o mesmo tom que nós e nosso entorno. E, em geral, não usam!
Uma das soluções para evitar problemas com isso é proibir gírias e regionalismos. Por mais que isso funcione, um fator importante pode se perder: aproximação com o público. Estudar bem o seu público, conhecer a sua linguagem e seus hábitos é vital para acertar na comunicação.
Não tem jeito, você vai errar várias vezes antes de sair o vídeo perfeito. Esquecer uma fala, deixar passar batido o produto concorrente no canto da imagem ou até levar um chifrinho fazendo uma filmagem externa… por isso ensaiar é bom, e depois soltar uma versão de testes idem.
Bote as câmeras para rodas e: luzes, câmera, ação! Siga as dicas e “não se avexe”! Você pode precisar de rodar mais tomadas que espera até chegar ao resultado esperado – e chegará!
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