Quando falamos de comédia, certamente pensamos em filmes que consideramos engraçados, em teatros que nos fazem rir ou até mesmo aquele ator ou aquela atriz que sempre nos arranca sorrisos. É o caso do @essemenino.
Mas qual a função da comédia na nossa vida? O que a torna tão necessária ainda mais em tempos como o que vivemos?
Em uma conversa entre a Evoé e o artista, criador de conteúdo e comediante @essemenino, nós falamos sobre processo criativo e a arte como aliada em tempos difíceis.
Vem conferir!
Q&A – Entrevista com o @essemenino
– Evoé: Se apresente, fale um pouco da sua vida e formação, enfim, tudo!
@essemenino: Eu sou o @essemenino, ator, comediante, humorista, diretor, roteirista, vittalover e tudo que você imaginar. Sou nascido em Belo Horizonte – MG, mas fui criado em Teófilo Otoni e aos 18 anos voltei para a capital! Comecei a estudar Cinema para aprender roteiros e afins, mas no final das contas eu não terminei o curso. E nesse meio tempo comecei a desenvolver meus trabalhos na internet e me aprofundei e apaixonei pela comédia, no ano 2017 criei meu canal no YouTube e fui jogando minhas ideias. Eu criei o Esse Menino, não como um personagem, mas como um exagero de mim, e desde então estou aí..
– Evoé: Me conta um pouco do seu trabalho hoje como ator!
@essemenino: Essa coisa de ator é muito doida, são várias coisas que eu já fiz até hoje. Seja roteirista, produtor, direção criativa ou direção de elenco, eu fiz essas coisas porque precisava e não tinha ninguém para fazer. A mesma coisa foi com a minha relação de ator, nos meus vídeos e minhas esquetes. Porque eu tinha ideia, eu tinha a vontade de fazer, eu tinha como fazer, mesmo que fosse com pouco e eu queria fazer! Aí eu falei “ah, quer saber? lá vou eu” e assim foi.
@essemenino: Fui aprendendo as coisas, nunca fiz teatro, nunca tive uma formação acadêmica de verdade em relação à atuar, mas a vida inteira eu consumir muita coisa, aprendi muito e sempre consegui analisar muito outras pessoas e ver o que eu achava interessante: “ ah, o que aquela pessoa faz é engraçadinho, então vou catar para mim”. Então eu sou essa bichinha autodidata, a minha mãe adorava falar “esse menino é autodidata, ele aprende as coisas” e assim foi com a comédia, diante das câmeras assim foi também com atuar. Mas também não sei até onde eu vou, se me pedir para fazer um hétero, não sei como seria, se pedir chorar, depende do dia tem que ter que caçar um trauma. O bom é que minha família me gerou muitos traumas, então sempre tem onde acessar.
– Evoé: Atualmente você está em alguma pesquisa ou laboratório específico? Fala um pouco sobre?
@essemenino: Então, em um laboratório assim pesquisa necessariamente não, tipo assim em relação a algum personagem, alguma coisa do tipo, não, não mesmo. O que tem tirado meu sono é um projeto em que estou trabalhando agora, eu sempre tô envolvido num projeto, alguma coisa que seja um pouco além do que eu já faço de graça na internet, que seja mais difícil do que já faço sabe? do que só ligar uma câmera com um roteiro que eu escrevi e vão bora.
@essemenino: E eu tô trabalhando agora num projeto que é um especial de comédia meu, que vai sair em maio, se tudo der certo e é um especial que eu quero botar vários elementos assim que eu acho que eu sei fazer em relação a escrever piada, em relação a estrutura, em relação a comédia física, em relação a ideias malucas às vezes de botar uma música, compor uma música pra encaixar num negócio, participações especiais inclusive, dentre outras modas que eu vou inventar nesse trem. É o que tem tirado meu sono assim, em relação a conseguir realizar e conseguir verba. Aí nesse especial eu tô fazendo de um tudo, a produção, a quase que uma direção, e aí eu vou estrelar, e aí eu tô escrevendo, e aí eu chamo a galera pra participar, e aí eu planejo a estratégia de lançamento. É o que tá me consumindo ultimamente, mas a verdade é que sem isso eu não teria propósito para levantar da cama, eu realmente AMO estar nesse estado de estresse por conta de um projeto meu, uma coisa minha que eu acredito 100%.
– Evoé: Como é o seu processo criativo? E como você mescla a sua experiência de vida dentro do humor!
@essemenino: Menina meu processo criativo é bem caótico, hoje em dia eu já aprendi a priorizar. Era uma coisa que às vezes eu tinha uma ideia no meio do dia, isso assim, quando eu era bem mais novo, 16/17 anos, onde eu já tava querendo seguir esse rumo da minha vida, mas eu era bem assim “ah tô fazendo uma coisa aqui depois quando eu para eu escrevo essa piada, eu termino de escrever” ou então às vezes a piada vem pronta na cabeça, mas eu posso sempre alongar ela pra virar um texto e achar outras ramificações, e eu não priorizava isso muito.
@essemenino: Hoje em dia eu posso tá aonde for, eu posso tá pra morrer, infarto, que eu falo pera aí enfermeira, e venho aqui e anoto um negócio e falo pronto agora vou morrer pra lá, entendeu? É uma coisa que eu aprendi a fazer no meu processo criativo, porque realmente as vezes minha cabeça é muito maluca, muito hiperativa, vem ideias mil de uma vez e às vezes se eu não anoto eu perco as ideias pra sempre, e depois eu fico em luto durante alguns dias por ter perdido essas ideias e aí vou tentando depois ter uma ideia de que me lembrasse mais ou menos o que seria, mas nunca é como a ideia que veio crua, sabe? Mas é bem assim, é bem doido.
O processo de criação
@essemenino: Ultimamente eu tenho aproveitado, eu tenho umas crises assim de criatividade que eu já escrevi tipo uns 10 vídeos em um dia sabe? Ou então já escrevi uns 10 textinhos de stand up, já escrevi uma hora de comédia em um dia só, sabe? Então é bem assim, eu deixo vir e quando vem eu aproveito, não dou chance de deixar passar batido não, mas também tem dia que tá baixa né, o processo criativo da gata não flui tanto, aí nesses dias eu lavo uma louça, eu pretendo sempre dar uma corridinha por aí, pra sair um pouco do transe eu tenho que criar, eu tenho que fazer alguma coisa, eu tenho que ser engraçado, eu tenho que fazer isso, e aí acaba que sempre funciona, sempre flui, então a minha casa se você chegar aqui hoje, tá uma zona, porque quando a criatividade tá vindo eu não toco nela, mas o dia que a criatividade acaba, olha eu vindo arrumando tudo pra dar uma espairecida na cabeça, então é mais ou menos por aí.
– Evoé: Quais as referências de artistas – não apenas outros atores/atrizes – que te inspiram?
@essemenino: Puts, vou ter que fazer uma chamada aqui, tipo sala de aula, porque são umas 50 pessoas que tiraram a vida inteira. Assim, eu sou um pouco vendida lá pra fora, porque eu realmente não acompanho tanta coisa relacionada a comédia no Brasil, eu sempre tive inspirações Americana, Reino Unido e Austrália. Eu sempre procurei coisas lá fora porque eu sinto que eles são mais ousados e ligam pra coisas que eu também ligo, tipo figurino, estética e várias outras coisas. Minhas referências vão desde a escrita até a comédia física, como exemplo tem: Tina Fey, Maya Rudolph, Sarah Silverman. As minhas referências costumam ser mulheres e se não são mulheres, são homens afeminados (mas não necessariamente gays), então é muito variado, tem também o Bo Burnham, Amy Poehler, Wanda Sykes.
@essemenino: Além disso, as Drag Queens e em segundo lugar estão os músicos, a galera da música aí. Porque assim, sobre as drags eu fico muito chocado, ainda mais nesse onda de RuPaul’s, sim, eu fiz essa escola e acompanhei durante muito tempo, aprendi muito e, porque o que elas fazem depois que elas saem do programa eu acho incrível, em relação a construir carreira, consegui chamar o público que acompanha ele na internet em seus eventos, o merchandising é foda. Eu me inspiro muito, principalmente na Alaska Thunderfuck e Trixie Mattel, eu me inspiro muito como comediante e empreendedora. Na galera da música eu me inspiro muito nas questões de lançamento, em criar uma linguagem específica, uma nova era, tipo Lady Gaga, Madonna e quero trazer isso pra comédia, porque ainda não faço nem metade do que eu quero. Inclusive, o meu nome @essemenino surgiu de uma ideia de trazer algo mais cool, como Letrux, Criolo, Tirulipa (risos).
– Evoé: Qual foi o seu trabalho favorito? Ele é o mais famoso?
@essemenino: Bicho, o trabalho preferido eu acredito que vai ser esse que vai sair agora, em maio, esse especial, mas até lá, eu vejo meu Instagram as vezes como um trabalho só, porque é realmente uma dedicação que venho fazendo a muito tempo e que eu acho que uma coisa meio que liga a outra, não vejo tanto os vídeos como trabalho separado, até porque eu acho que as pessoas que estão lá, não estão lá por conta de um vídeo, sabe, elas vão por conta de um vídeo e ficam por conta dos outros, então eu tenho alguns no meu Instagram. Quando eu comecei em 2017, você não acha um vídeo que fiz em 2017, ele não existe mais porque eu apaguei todos porque eu estava tentando achar uma coisa que eu achava que era legal, que era hype e tal, e que não combinava comigo. E aí em 2018 eu falei assim “ah quer saber vou fazer do meu jeito” e aí tenho total orgulho do meu primeiro vídeo, foi o vídeo do techno que bombou muito, de uma forma que eu não esperava, porque eu acho que era uma galera que não tinha um humor muito deles na época, a cena techno das clubber tava aí chegando, e aí minha filha fiz esse vídeo e bombou, e aí desde então eu tenho muito orgulho de todos que eu fiz, eu acho muito massa o conjunto da obra, sabe? Meu Instagram @essemenino fica aí a dica.
@essemenino: Essa questão do mais famoso é muito doido porque é um negócio que as vezes eu acho que eu tenho controle e não tenho porra nenhuma, as vezes eu faço uns trabalhos que eu acho assim porra esse aqui vai rolar, vai chegar quente. Nada. Aí eu faço outros na maior preguiça, na preguiça que eu digo assim, não gasto um real em figurino, gasto um real em nada, e aí o trem pipoca em tudo quanto é canto, igual foi o guia da bicha moderna, o mais famoso que eu fiz, e tipo assim, muito doido, a gente não tem controle muito disso não, mas assim, se tá lá, se tem alguma coisa que tá no meu Instagram hoje, ou na internet que seja, existe porque eu aprovei, sabe? Quando eu faço uma coisa e não gosto ela não vai pro ar simplesmente, então é isso.
– Evoé: Viver de arte no país de hoje.. é um desafio?
@essemenino: É muito difícil, é um caos, é um inferno, principalmente porque a galera vira e fala assim “ nossa, ser artista independente no Brasil é muito difícil” e aí naturalmente o que vem na cabeça delas é só músico. Então eu que mexo com uma comédia, pensa a dificuldade que é, sendo que a minha galera, a galera que me consome, não tem o costume de assistir comédia ao vivo, não tenho costume de olhar para mim nem como artista. Às vezes viram pra mim e falam: “ Gata, você é minha TikToker preferida” e nem no TikTok tô, você entende a dificuldade? Então é muito é muito foda, eu tô realmente tentando criar oportunidades, o bom do meu trabalho é que eu consigo entrarlaçar ele com marcas, com publicidade e aí dá para tirar uma grana. Mas assim, é muito puxado, é um nojo, um saco, um inferno e não tem o que fazer senão continuar até a hora que der certo. Aí quando der certo também parece que deslancha.
– Evoé: Você disse que existe uma diferença entre comediante e humorista! Me fala mais?
@essemenino: Então, segundo a galera raíz, o comediante é a pessoa que um ator, que tem como fazer um personagem que é engraçado, que consegue atingir ali esse ritmo da comédia num filme, num teatro, sabe assim? É mais um ator que tenha esse alcance pra fazer um papel cômico. E humorista é a pessoa que escreve o próprio material, galera do stand up, essa onda sabe? Eu particularmente gosto mais da palavra comediante, eu me sinto melhor falando assim, mas também falo humorista, também falo comediante, também falo ator, também falo roteirista. O negócio é minha filha: tá pagando? O trabalho chama como? De cachorra? AUAU eu faço! Vai cair na minha conta que dia? É isso, a nomenclatura não interessa, a partir do momento que as pessoas entendem que é o meu trabalho, o que é, que eu sou uma pessoa, que tenho uma capacidade criativa de escrever piadas que não é fácil, e aí você tá me pagando por isso, e minha profissão é essa, como artista eu sou assim, pra mim pode chamar do que você quiser. Palhacita? Bora, sou eu mesma.
– Evoé: O que mais te incomoda e o que você mais gosta no seu trabalho?
@essemenino: O que eu mais gosto, eu acho lindo, a coisa mais abençoada quando os outros comediantes falam assim: “ não porque eu faço isso para levar alegria para os brasileiros”, “eu faço isso que eu gosto de ver um sorriso na cara de uma criança”, “eu gosto de ver a galera mais leve depois sai o meu show” adoraria ser essa pessoa, mas infelizmente eu sou bem mais egoísta que isso. Eu realmente faço porque é o que eu sei fazer, eu não sei fazer outra coisa, já fui demitido de outros empregos e falavam assim: “Bicha, você é muito ruim de serviço, mas você é muito engraçado, então vai atrás disso mesmo, porque aqui trabalhando na loja você não sabe arrumar um estoque, você é ruim, você paquera cliente, você rouba calcinha, você faz confusão.” Então, a parte melhor pra mim é essa coisa meio “ eu tenho esse sonho, eu tô correndo atrás, eu tenho capacidade, é uma coisa que eu me sinto confiante fazendo, é essa sentir que eu achei meu propósito assim, sabe? Eu tô fadado a fazer os outros rirem, sinto muito orgulho disso.
@essemenino: O que mais me incomoda, eu vou te dizer que é a questão de hoje eu trabalho muito com internet, eu tenho todo um planejamento de trabalhar mais com ao vivo, de poder girar, fazer show pelo Brasil e tal, só que isso vai demorar. Então, hoje em dia como com a minha vivência na internet, o pior de tudo para mim é sentir que meu trabalho, sonhos e planejamentos estão na mão de um robô, porque o algoritmo tem dia que ele: Putz, você é a promessa da comédia nacional” e aí no outro dia ele fala: “Você é quem?” que ele simplesmente não quer entregar nada seu para ninguém. Aí você fica nessa dança, tipo assim, “será que hoje eu vou ser exaltado?” “Será que hoje vai dar certo?” Então essa parte eu não gosto.
– Evoé: Dá uma dica para novos artistas que querem chegar onde você chegou!?
@essemenino: Bicho, a dica que eu dou para novos artistas que querem chegar aonde eu cheguei é simplesmente não faça nada do que eu fiz. Porque uma das coisas que eu mais recebo na DM são: “queria muito ser seu amigo”, ninguém pedindo pra me comer, (risos) só gente querendo ser minha amiga, recebo muito: “você ia ser ótima no BBB” e eu seria péssima no BBB, a verdade é essa, eu sou insuportável, e por último é: “porque você não é mais famoso, porque você não é tão bombado quanto fulano e ciclano, porque que você nãnanananan?”.
@essemenino: Eu não vou dizer também que eu estou onde eu estou exatamente porque eu planejei tudo, as coisas foram acontecendo e eu fui fazendo, mas realmente eu cometi alguns erros muito conscientes assim, eu decidi qual que era a minha moeda de troca em relação a internet, qual que era a minha moeda de troca em relação ao meu público assim, o que eu quero oferecer. E eu resolvi entregar apenas os meus roteiros, as minhas piadas, as minhas performances e não envolvi isso na minha vida. Você não vai me ver acordando e dando bom dia nos stories, não me vai fazendo enquete pra engajamento, não vai me ver respondendo todos os comentários que tem no meu vídeo pra aumentar meu número, eu realmente decidi fazer um negócio mais pela qualidade do que pela quantidade e eu acho que isso me atrapalha quando a galera vem ver meu trabalho e fala assim: pô por que você não tem um milhão de seguidores? Entendeu?
@essemenino: Eu acho que essas coisas ai me atrapalham porque eu não ajudo o Instagram a me ajudar, então se você quer chegar aonde eu cheguei a minha dica é: seja burra seja sonsa, entendeu? Porque aí você não vai ter esses números aí que a galera tá correndo atrás. Se você não está correndo atrás também de números exatamente, obviamente eu quero números né, mas não vivo por conta disso, mas se você também não quer viver por conta disso, você quer fazer um trabalho massa, a minha dica é realmente faça bicho a ideia que você tem aí na sua cabeça! Faz ela com o que você tem, e aí você vai seguindo sabe, tipo assim, eu tinha 100 ideias de vídeos que eu não conseguia fazer porque eu não tinha locação certa, eu não tinha o dinheiro pra chamar a galera, eu não tinha figuração, eu não tinha outros atores. E aí um dado momento, eu falei: “Porra como que eu vou fazer então?” Eu adaptei tudo pra ser só eu, num fundo com um pano verde vagabundo que eu tinha, e assim segui, e assim fui fazendo. Então minha dica é: não fica guardando os trem pra depois, não fica nessa. Além disso, uma dica maravilhosa que eu vou dar também, a galera fica falando “ah eu não ligo pra que ninguém vai dizer”, liga sim, é até bom você ligar, não fica doida ai sociopata pensando só em você não. Não faça as coisas para os seus amigos gostarem, eu acho que tem uma galera que faz muito isso, que pensam muito tipo assim “nossa eu vou fazer esse vídeo aqui e meus amigos vão todos compartilhar” sendo que cê tá fazendo um trabalho que sei lá, cê tá falando de futebol e seus amigos gostam Rupaul’s, sabe? Então às vezes não tem como você forçar as coisas, mas vai ter gente que vai querer te escutar falar de futebol, então ache seu público, faça suas coisas, vai fazendo o que você acredita. É muito bom a galera te ajudar a te compartilhar e tal, seus amigos, mas em um dado momento eles também vão falar assim “porra bicho, pera aí também que eu nem acompanho isso aí não”. Vai fazendo, o negócio é meter a mão na massa, faça!
@essemenino: Tá esperando o momento certo? Esse momento certo não existe, entendeu? Então faça! Vão bora! Lança esse trem aí que você tá querendo, é o que? Música? Lança. Vídeo? Lança. Comédia? Lança. Ah, uma dica que vou dar pra quem quer mexer com comedia é: seja bom véi, não vem fazendo gracinha ruim, gracinha que já foi feita, não vem copiando trem de ninguém, não copia o jeito dos outros de falar, seja original, porque gente original a gente tá precisando muito, mas é isso assim, a dica que eu queria dar, acho que eu dei várias né, porra vou lançar um curso, mas é isso um beijo.
Por fim, para conferir de perto os conteúdos incríveis aqui da Evoé, fica de olho no nosso novo Instagram! @evoe.cc
Em conclusão, conta pra gente o que você achou do blogpost?
Publicado por Mariana Almeida
Graduanda em Letras pela UFMG, sempre gostou de linguagens e edição textual. Mariana além de apaixonada por literatura e arte, também ama estudar outras culturas e línguas. Na @evoe.cc Mariana é responsável pela Comunicação e Marketing
@thisblueneighbour