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Trash Real Oficial

Trash Real Oficial, Upcycling e Design com Dyony Moura!

setembro 9, 2021 5:57 pm


Nessa última semana conversamos com a designer, figurinista e diretora de arte, Dyony Moura! Nessa conversa descobrimos mais sobre quem é a Dyony e como funciona o processo criativo da sua plataforma Trash Real Oficial! Vem conferir!

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Processo criativo e início da Trash Real Oficial!

Eu criei a Trash enquanto ainda estava na faculdade, eu sou de Pirapora – MG e fui pra Montes Claros, ainda em Minas, pra estudar . Eu fiz faculdade de Design, o curso era bem amplo na época e com o tempo você vai se especializar em algo, fiz quatro anos de Design e depois fui pra Belo Horizonte, decidi estudar Design de Moda. E no final da faculdade, na época de apresentar o TCC, eu decidi criar uma marca, que na época era um tipo de experimentação visual, de conceito e de tudo que eu estudava e achava legal, isso foi em 2014 e ainda nem se falava sobre “upcycling” fora da internet e eu fiquei super interessada em trabalhar o design junto com o reaproveitamento dos materiais e transformar isso em uma cadeia produtiva que não morria.

Trazer essas roupas descartáveis e reutilizar tecidos foi uma chave super interessante, porque eu nunca me interessei pela moda tradicional e eu me senti muito instigada em aprender e ver se dava certo. Na época era algo que ninguém entendia, ninguém sabia com o que eu trabalhava, eu ouvia direto: “é roupa velha e usada? lixo? tecido velho?”.


Quando eu me formei eu fiz um desfile de formatura já com a Trash, em 2014, já era uma marca. Nessa época eu trabalhava na “Patogê” uma marca de jeans super conhecida em Minas Gerais e eu recebi uns retalhos que usei nesse desfile. Na época a Trash era meu portfólio, eu não lucrava nada e tinha que trabalhar para manter minhas experimentações, mas nesse meio tempo eu já fazia o estudo da marca, o que demorou um pouco porque eu deixei a Trash de lado por quase 3 anos por causa de trabalho, eu não tinha a opção de não trabalhar, eu realizava no máximo alguns projetos menores e tinha aquilo como uma experimentação. É importante dizer que eu nunca vi a Trash como uma marca de roupa, não é só sobre moda, é uma plataforma artística que fomenta que jovens LGBT+ a criar seja o que for, criar roupas, criar possibilidades, empreender, entender do mercado e muito mais. 

Eu fui pra fora do Brasil por um tempo, fiz um intercâmbio, a Trash ainda existia como meu portfólio, mas sempre acreditei que uma hora eu poderia me jogar só na Trash. Depois eu voltei pro Brasil, continuei trabalhando, mas já estava com o pensamento de focar em monetizar a Trash. Com isso, eu larguei o trampo integral, comecei a trabalhar como freelancer de design gráfico e comecei a ter mais tempo e foco para investir na Trash Real Oficial, foi quando eu comecei a produzir os maiôs e deu super certo, foi um “boom’, era algo super novo e tava à frente do mercado, naquela época ninguém usava o neon, os maiôs ainda eram quase um tabu, nós estávamos no processo de começar a entender nossos corpos e a exposição dos mesmos.

Algo super legal é que naquela época o maiô começou a ser usado para muito além da praia e piscina, o neon virou “hit” e aquilo me deu um gás enorme pra focar na minha marca. E foi ao longo desses 6 anos que tenho trabalhado na Trash Real Oficial!

O mercado da moda, upcycling e fast fashion.

No mercado atual é tudo diferente, o fast fashion já fala de upcycling pra todo lado, até grandes lojas de departamento que escravizam pessoas, que vende roupa em massa e tem um descarte enorme de roupas e falam de upcycling, caem nessa contradição de mercado querendo vender o upcycling como um produto e não como um pensamento social de sustentabilidade. Quando você é sustentável, a sua cadeia inteira precisa ser sustentável, as pessoas que você contrata precisam ser bem pagas, os insumos e produtos precisam ser sustentáveis e certificados, o que essas grandes empresas não fazem, mas continuam vendendo o upcycling como marketing.

É até doido pensar que antes ninguém sabia o que é upcycling e hoje, talvez, só saibam porque grandes marcas fazem, mas mesmo assim esse conceito é entendido só na hora de compra e venda e não como uma vivência. Inclusive, isso tem me feito repensar sobre o upcycling, porque virou um termo muito comercial, muito branco e elitista que vem de fora do país e, quando pensado por pessoas negras, trans e travestis, a necessidade de repensar o termo aumenta. Existe um termo muito usado em São Paulo, que é “transmutação têxtil”, o que nada mais é que uma ressignificação do upcycling. Esse termo é muito usado por pessoas transvestigeneres que trabalham com moda e design, isso porque também traz visibilidade para nossos corpos que estão sempre em transmutação, então é muito mais interessante falar sobre transmutação porque tem mais relação com nossas vivências e cenários de criação.

A realidade é que o brasileiro já faz upcycling, só que aqui no Brasil nós chamamos de gambiarra, a grande questão é o valor que damos para os termos lá de fora, até porque, você já viu alguém falar que vai estudar gambiarra?

Dyony Moura

Ninguém da favela estuda upcycling pra fazer gambiarra, é algo nosso, a gente faz quando precisa, quando não tem dinheiro pra resolver algo ou comprar algo novo e, a partir de estudos de pessoas que me rodeiam eu tenho consigo ressignificar o meu trabalho para algo que tem mais relação com o levante que eu faço com pessoas que estão à margem da sociedade, sobretudo no estado de São Paulo. Hoje é esse o lugar que a Trash está, onde muitas pessoas já entendem o que nós fazemos e em contrapartida educamos aqueles que ainda estão começando a entender. 

Oportunidades elitistas no mercado da moda.

Em um certo momento a Trash Real Oficial foi convidada para a Casa de Criadores que é um evento de marcas autorais do mercado, foi aí que me vi em um momento onde as coisas estavam fluindo, claro que com muito trabalho duro, mas naquele momento as coisas estavam caminhando. Ouvi muita gente dizendo sobre o potencial da plataforma e isso me deu muito sustento para continuar acreditando no que eu faço. Quando eu paro pra pensar no que eu desejava alcançar um tempo atrás, eu vejo que eu já alcancei, mas depois disso é preciso pensar no que queremos daqui pra frente, é o famoso: “E AGORA?”. Com o tempo eu entendi que tinha potencial e precisei entender o que eu queria para o futuro, com o tempo tenho trazido muito disso, divergir da moda padrão, trazer para evidência corpos do cotidiano que não vemos em grandes marcas ou nos anúncios do Instagram. 

A moda molda muito o nosso conceito identitário e eu tenho pensado que a palavra moda em si, saia cada vez mais da minha vivência, eu sinto que a moda tem se tornado um aprisionamento capitalista e colonial de corpas brancas que ditam tendências, hypes europeus, etc. As grandes marcas moldam nossas identidades, sobretudo dos jovens, até mesmo das quebradas. Eu estive em Grajaú – SP um tempo atrás e fiquei observando os jovens e como eles estavam se vestindo, as roupas eram exatamente aquelas marcas de patrocínio de Instagram, streetwear e um shape oversize, foi curioso perceber que todos estavam iguais e ao mesmo tempo. As grandes marcas influenciam muito nas identidades e comportamento de jovens, todos querem um tênis de marca, uma camisa da lacoste por exemplo. Na quebrada, usar cyclone é o ápice da construção da identidade, o que se distancia muito de outras idealizações de outros lugares do país. 

E é muito doido ter essas pessoas trabalhando na Trash Real Oficial hoje, que são pessoas jovens de 20 a 26 anos, que já tem marca e estão trabalhando com produção artística, cada pessoa é empreendedore e fazer esse trabalho, colocar essas pessoas como porta-voz foi cada marca foi muito interessante, porque não é só sobre a Trash não é só sobre mim, é sobre fazer uma rede de pessoas que também vão aparecer, daqui um tempo eu quero conseguir levantar uma grana para fazer um hub, uma grande coletividade de pessoas pretas, LGBT+ e que vão poder ocupar espaços em que pessoas brancas tem muito mais destaque. 

Muitos espaços como a casa dos criadores entrega a visibilidade, mas ainda é totalmente para brancos, pessoas com marcas já consolidadas e com capital de giro, pessoas que receberam mais de R$30.000,00 reais dos pais para começar seu negócio, já produzem e vendem diariamente. Essa realidade é muito diferente de marcas de pessoas negras, sem investimento e sem recursos para construir os projetos, porque ou nós sobrevivemos ou investimos no projeto.

O financiamento coletivo para a Trash Real Oficial.

E eu sei que essa é a realidade da maior parte dos criadores, inclusive esse foi um dos pontos de partida pro financiamento coletivo, mesmo sabendo que daria um trampo maior e que levaria tempo mostrar o valor da iniciativa. Mas a ideia é justamente essa, levantar por um meio coletivo, o sustento e a retribuição monetária para criadores incríveis que precisam e querem trabalhar com dignidade. A ideia é mostrar que a gente tem condições de trabalhar, mas precisa trabalhar sem precariedade, aqui em São Paulo não existem espaços bem equipados, confortáveis e acessíveis. Os coworkings, por exemplo, são espaços caros e ocupados por pessoas brancas, os ateliês são privados e de pessoas ricas que alugam esses espaços, é por isso que a parceria da Trash Real Oficial com o At. Ilê existe, mas mesmo assim não supre a demanda que já existe. 

Além de faltar muitos recursos, como máquinas e mesas de corte, algumas das pessoas que fazem parte da plataforma estão sem moradia, vivem de um lado pro outro, precisam dar um jeito de ter recursos para trabalhar e o espaço é pequeno, por isso outros espaços seriam interessantes, isso é uma realidade, sabe? Não é sobre querer abrir um espaço, é sobre PRECISAR! Nós temos uma média de 10 pessoas pra trabalhar, 3 máquinas de costura e 1 mesa de corte em um espaço pequeno, é meio óbvio que precisamos ter mais conforto e também um espaço mais tranquilo, sem precisar correr ou disputar os equipamentos para produzir. No fim das contas, não adianta só gerar empregabilidade, é preciso dar segurança e conforto para poder trabalhar com a cabeça boa, afinal, do que adianta ter que dormir no chão do Ateliê no fim do dia? É muito real e isso precisa ser exposto!

A vontade de fazer esse financiamento coletivo já existia, mas eu sabia que precisava fazer quando eu tivesse um propósito maior, além de financiar a Trash, e é justamente esse momento atual, em que eu tenho uma rede de trabalho e estamos nesse momento de fomentar e acelerar jovens. E pra mim isso é tão forte, porque quando eu faço isso, além de impactar na vida dessas pessoas, eu levanto bandeiras nas quais eu acredito e isso faz toda a diferença, isso entrega sustentabilidade para pessoas que estão ao meu redor, é tudo muito amarrado.

É uma marca que além de ser toda sustentável, também entrega sustentabilidade para uma rede que, ainda pequena, pode ampliar e se tornar uma plataforma aberta para atender uma população LGBT+.

Dyony Moura

O momento atual é atender uma demanda menor, mas que precisa muito, precisa de integridade, de conforto pra trabalhar e de conseguir produzir para ter estabilidade. Nós vivemos do que produzimos, a gente precisa de um espaço para produzir e também de materiais, só que tudo custa muito dinheiro, um manequim custa em média R$800,00, a Trash não tem uma máquina de costura industrial e é sobre isso, são coisas mínimas para trabalhar. A nossa realidade é ter mais ideias do que ferramentas para trabalhar. A gente continua o “corre” mesmo sem capital de giro e estrutura, mas é complicado, por isso o financiamento coletivo é feito por pessoas que acreditam na Trash e queiram investir nele.

A realidade por trás da Trash

E o que a gente espera é não precisar pedir, mas em uma hora entregar valor de retribuição, mas pra isso a gente precisa de dinheiro e estrutura, algo que não nos é dado desde cedo, pessoas pretas não têm acesso como pessoas brancas, tal como pessoas indígenas, ou LGBT. E um financiamento coletivo não é sobre depender dessas pessoas, mas é sobre colaborar com uma iniciativa cheia de potencial, com esse ar futurístico e que quer crescer. Quando as pessoas olham de fora, podem achar que a Trash já é uma marca grande, que nós já somos uma grande plataforma, mas não é assim. Como criadora, eu prezo muito pela qualidade do meu produto e trabalho, e muitas pessoas associam isso à qualidade de vida de quem produz, mas na verdade a qualidade do meu trabalho se sobrepõe a minha qualidade de vida, isso é fruto da minha vontade de mostrar algo bom pro público, independente da estrutura e ferramentas que eu tenho. Existe sim, a possibilidade de produzir algo bom e com pouco, mas podemos fazer muito mais se eu tiver estrutura, se eu puder remunerar as pessoas que trabalham comigo, não dá pra acertar as contas com beijinho na bochecha e um “obrigada amigue”. Hoje eu faço tudo na Trash Real Oficial, eu crio as roupas, eu sou a pessoa do marketing e design, do tráfego, da mão de obra, etc, e daqui pra frente eu não posso mais fazer tudo sozinha, justamente porque a plataforma ganhou visibilidade e pessoas chegaram pra trabalhar comigo de coração e a forma que posso remunerar eles, é com o Financiamento Coletivo. Isso não é uma estratégia comercial, estratégia de marketing, é uma estratégia de vida. 

É claro que eu quero ter uma estratégia comercial, de marketing, de vendas e tudo mais, mas antes disso precisamos de um capital de giro que não é fácil, só se você for herdeire, estamos falando de pessoas que sobrevivem pelo que podem fazer. Porque a realidade é essa, as pessoas começam a empreender com um pontapé generoso dos pais, da família ou algo assim. Pensa só, a realidade é que alguém que tenha um capital de giro e tenha uma boa condição financeira, vai fazer esse dinheiro voltar muito mais fácil do que a pessoa que paga aluguel e precisa se manter sozinho, muitas vezes o trabalho para por falta de dinheiro para investir no próprio negócio. Isso rola muito com várias pessoas ao meu redor, preciso trabalhar pra me sustentar, mas não tenho dinheiro pra comprar os produtos do meu sustento e aí fica nesse ciclo sem fim. 

Quando falamos, sobretudo de pessoas trans, infelizmente é comum ver essas pessoas se submeterem a coisas como a prostituição, contra a sua vontade, para ter que sobreviver, sabe? Imagina, uma menina que é designer e precisa se prostituir para comprar material para trabalhar, isso não é errado, mas é algo radical e que precisa ser pensado, as pessoas precisam começar a enxergar isso como um problema social. Isso é uma realidade que me ronda, eu não consigo ignorar e quero ter condições para intervir nesses processos e dar opções para essas pessoas. 

Muitas vezes a gente tem dinheiro pra fazer A e não tem dinheiro pra fazer B, já cansei de me pegar na situação de ter dinheiro pra cortar as peças, mas não ter dinheiro pra fechar, ou não ter dinheiro para pagar um fotógrafo, e é o que eu disse lá no início, toda sua cadeira precisa ser sustentável e bem remunerada, isso é upcycling. Além de fazer as peças precisamos conseguir ter um espaço e uma imagem boa do produto, seja com um fotógrafo, um celular bom ou coisa assim, sem imagem você não vende. Se nós formos listar tudo que precisa, o valor de R$30.000,00 seria até pouco, mas é um start bom pra deixar as coisas mais justas. 

O real significado de “levante”!

A ideia da campanha se chamar LEVANTE Trash Real Oficial não é só sobre um levante coletivo, mas também é sobre reerguer corpos, é sobre mim, sobre estar desacreditada da minha iniciativa e procurar apoio e ânimo em algum lugar. É também sobre levantar novas estruturas e focar no nosso “corre” de manter e criar afeto dentro do que é nosso!

+ Referências da Dyony!

Varoa Valorosa @venturaprofana

Uma grande referência (e amiga) que traz mensagens super atuais, quebrando estigmas e idealizações que são coloniais e até mesmo religiosas.

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What Happened, Miss Simone? // Amazing Grace
Esses dois documentários, um sobre Nina Simone e outro Aretha Franklin, me aproximam de referências pretas. São histórias de mulheres pretas que adoeceram pela branquitude e que só queriam ocupar seus lugares de existência. 

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Carla Akotirene – @carlaakotirene

Escritora e doutoranda em estudos de Mulheres, Gêneros e Feminismo pela UFBA, Carla fala muito sobre a interseccionalidade entre mulheres negras, sapatão, pessoas trans, pretas, indígenas e o feminismo amplamente falado. 

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Jota Mombaça – @monstraerratik

Uma artista que fala muito através dos textos e rompe estruturas através das suas escritas. Fiz uma última leitura da Jota e nesse texto ela fala sobre sua ida para Portugal como uma oportunidade de recuperar o que pertencia a ela, mas ao chegar lá, ela entende que naquele lugar não havia nada para ela. É cheio de contextos e metáforas, é um pensamento muito explosivo e de rupturas coloniais. Além disso, ela traz muitas das suas vivências atuais e aborda assuntos como saúde mental na rotina. 

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Mariana Almeida Publicado por Mariana Almeida
Graduanda em Letras pela UFMG, sempre gostou de linguagens e edição textual. Mariana além de apaixonada por literatura e arte, também ama estudar outras culturas e línguas.  Na @evoe.cc Mariana é responsável pela Comunicação e Marketing @thisblueneighbour

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