Com a descoberta do corona, as pesquisas científicas se tornaram, sem dúvida, uma das pautas mais quentes dos meios de comunicação mundial. Dessa forma, se tornou comum ver cientistas em coletivas e entrevistas na televisão, redes sociais, etc. Mas onde estão as mulheres na ciência?
Então, vamos fazer um teste? Busque na sua memória todas as reportagens que você viu na televisão, pense nas matérias que você assistiu, nas entrevistas que foram feitas e todas as fases de pesquisa que você acompanhou.
De quantas mulheres você lembrou?
Só para ilustrar, a área de ciências da saúde é composta por 57% de mulheres, um dos pontos mais significantes disso, é que 48h após a confirmação do novo coronavírus no Brasil, uma equipe coordenada por mulheres já trabalhava no sequenciamento do vírus.
No entanto, apenas homens de meia idade recebem a maior parte da visibilidade. O que isso significa para você?
Bora falar sobre?
Atualmente, as mulheres ocupam 54% dos doutorandos, esse número além de incrível é significante, pois se aproxima do índice de países desenvolvidos como os EUA.
E isso é ótimo.
Mas é claro que esses números variam de acordo com as áreas. Como dito acima, nas áreas de saúde, as mulheres predominam, mas eventualmente, em áreas de ciências matemáticas e computacionais, elas ocupam menos de 25%.
Isso acontece por questões que constroem nossa noção de sociedade há muitos anos, mas que precisa ser discutido.
Antes que digam o contrário, nós sabemos que é difícil ser mulher em todas as áreas, mas em áreas dominadas por homens é ainda mais complicado.
Nesse meio tempo, em fevereiro de 2018, a revista norte americana SCIENCE conversou com cientistas das mais diversas áreas sobre como é ser mulher dentro da ciência.
Quer conferir? – LINK – Vem.
Só para ilustrar, no dia 11 de fevereiro é celebrado o DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES E MENINAS NA CIÊNCIA.
Mas o que essas mulheres podem comemorar? Desigualdade salarial? Constante questionamento de suas capacidades? Falta de visibilidade?
É claro que o reconhecimento próprio existe, mas será que isso é o suficiente para falar de mercado de trabalho? Ou de oportunidades?
Vem conferir esse TED e refletir um pouquinho sobre essa realidade.
É preciso pensar que as mulheres estão na ciência há muitos anos, mas partindo disso, é preciso esperar um crescimento exponencial do número de cientistas no mercado. Mas por que isso não acontece?
Para entender melhor sobre a profundidade do assunto, nós indicamos a peça “INSUBMISSAS – .
A peça decorre sobre mulheres que embora tenham feito grandes descobertas para a humanidade, elas não foram devidamente reconhecidas em vida simplesmente por serem mulheres e desafiarem as estruturas da sociedade machista.
É basicamente um resumo do que acontece na vida real.
De conformidade com a pesquisadora e jornalista da ciência, Luisa Massarani, é preciso ampliar o reconhecimento da diversidade na comunidade científica.
“Precisamos fazer uma divulgação científica que expresse a diversidade atualmente existente na ciência. Um passo fundamental é difundirmos mais, via iniciativas de divulgação científica e também de assessoria de imprensa, o trabalho importante que tem sido feito por mulheres jovens no Brasil”
Luisa Massarani
Em virtude de ampliar o acesso a comunidade científica feminina, a plataforma “Mulheres na Ciência” realizam um trabalho de divulgação em prol das mulheres.
A página tem como objetivo anunciar oportunidades, editais, projetos e pesquisas feitas por e para outras mulheres.
Nesse 11 de fevereiro, é preciso que exista mais reconhecimento das grandes cientistas e pesquisadoras que fazem parte da comunidade brasileira de ciência.
Se você estiver precisando de inspiração, vem conferir essa lista de nomes que fizeram história.
Rafaela Falaschi – @rlfalaschi
Primeiramente, Rafaela é bióloga, mosquitóloga, divulgadora científica, feminista, idealizadora e fundadora do Mulheres Na Ciência BR.
Dra. Jaqueline Goes – @drajaquelinegoes
Biomédica, mestre em biotecnologia e doutora em Patologia Humana, além disso, Jaqueline é uma das responsáveis pelo mapeamento genético do novo coronavírus.
Mulheres Na Ciência Brasil – @mulheresnacienciabr
Como resultado, é um espaço feito para mulheres cientistas contarem suas histórias e discutirem sua posição no mundo científico do ponto de vista feminino.
Dra Ludhmila Abrahão Hajjar – @draludhmilahajjar
Professora, cardiologista e porta-voz da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Responsável pelo treinamento de médicos para combate à COVID e cuidado de pacientes infectados.
E se você estiver pensando que as mulheres precisam de reconhecimento somente na ciência, você está muito enganado. Vem cá ler mais um pouco sobre o trabalho das mulheres em diversas áreas. Bora?
Conta pra gente se você conhece alguma outra pauta interessante!
Aqui na Evoé as suas ideias ganham vida sem complicações. Bora juntos?
Ou seja, comece agora mesmo sua campanha e entre para a comunidade criativa Evoé. Vamos marcar um café?
Fique de olho no nosso blog para não perder nenhum dos nossos conteúdos! Fechado?
Por fim, para conferir de perto os conteúdos incríveis aqui da Evoé, fica de olho no nosso novo Instagram! @evoe.cc
Em conclusão, conta pra gente o que você achou do blogpost?