Passagem de ano sempre tem coisas em comum: esperança, planos – e retrospectivas. Para muita gente, o ano que passou foi marcado por problemas na política, nos direitos humanos e na sociedade em geral. Enquanto os pessimistas acham que tudo continuará como está, os otimistas agem: pois tudo isso pode ser transformado em um projeto social!
Neste post nós mostraremos como problemas que nos parecem insolúveis podem ser decompostos e tornados em ações – que se tornam projetos sociais. Muita gente acha que eles só são para a caridade, enquanto, na verdade, ações inovadoras e empreendedoras surgem da vontade de ajudar quem precisa.
Confira as ideias a seguir e repense se o que tem incomodou neste ano passado era, em verdade, o broto de um projeto para o ano que chega!
Como comentamos, muita gente acha que os projetos sociais se resumem à caridade – doar bens, fazer serviço voluntário, dar sopa, essas coisas. Na verdade, muitas grandes questões, que parecem maiores que os problemas dos necessitados, poderiam ser trabalhadas por esses projetos.
Por exemplo, vamos pensar no machismo. A caridade certamente ajuda pessoas que sofreram violência decorrente do machismo – que tiveram que sair de casa, digamos, ou que não consiga um emprego estável. Fazer um projeto que leve discussões sobre o machismo para as escolas é também ajudar as pessoas que passam por essas situações concretas.
Por isso, podemos pensar que ainda que um projeto não tenha a caridade ou o voluntariado como ação principal é, também, social. O financiamento coletivo, de uma maneira ou de outra, está atrelado à revolução da economia colaborativa – e isso, certamente, ajuda muita gente no mundo todo.
Então, quem sabe o que mais te afligiu no ano passado não pode ser um mote para agir no ano vindouro? Veja a seguir algumas dicas!
Não existe ideia no mundo que não possa se tornar um financiamento coletivo; e não há problema que não possa ser decomposto em ideias de solução. Exemplo disso foi quando, em 2016, a presidenta Dilma Rousseff bateu recorde de apoios em seu projeto de viagens pelo país, para defender seu mandato.
A mesma ação poderia ser feita para diversos outros problemas, mesmo aqueles que parecem “vir de cima para baixo”, serem históricos, insolúveis e etc. Pensamos em alguns a seguir.
A primeira ideia que tivemos você já viu acima. O machismo é um problema histórico no Brasil, impregnado em nossa cultura – e o feminicídio é sua faceta concreta e sinistra, as milhares de vidas que se perdem anualmente. Projetos voltados para a educação, para o empoderamento das mulheres e para a discussão do tema colaboram na transformação da sociedade.
Outro problema social, em parte derivado do machismo, é a LGBTfobia em todas as suas manifestações: lesbofobia, homofobia, bifobia e transfobia. Como toda luta contra o ódio, neste caso existir já é resistir.
Por isso, são transformadores tanto projetos que deem visibilidade à população LGBT e quebrem estereótipos, como o Amor é Amor, tanto aqueles que investem na militância – como o Fecha a Santa na Parada.
Quinhentos anos de escravidão não passam sem afetar a cultura. Hoje em dia, o racismo está profundamente marcado na cultura e nos preconceitos de cada um. O efeito disso: a população negra tem a expectativa de vida muito inferior à da branca – e assim se veem tantos jovens negros assassinados.
Projetos que invistam na vida e na cultura da população negra age para frear esse processo que há séculos a oprime: o Lá da Favelinha, por exemplo, age dessa maneira. Igualmente, o Centro Cultural Lamparina é uma frente de resistência e resgate da cultura e arte negras.
Para muitos, o ano de 2017 foi um “fundo do poço” para a política nacional. Independentemente de viés ou ideologia, é quase unanimidade o desprezo pelo atual estado da política brasileira. Por incrível que pareça, a política pode ser transformada de várias maneiras. Projetos que discutam nosso passado, como o Geração Borgeana, ajudam a evitar que erros se repitam – como a ditadura.
Quando olhamos ao nosso redor, vemos um panorama de problemas, que parecem se reproduzir e aumentar de tamanho; olhados de perto, percebemos como todo contratempo é uma chance de aprender, que os fracassos são oportunidades de recomeçar melhor e que nada é impossível de mudar.
Veja esse post como um convite a mudar tudo que te desesperançou, angustiou ou enraiveceu neste ano que se vai. Assim, você fará um bem ao mundo, começando por si mesmo! Não tenha medo: comece um projeto social na Evoé, e conte conosco para te ajudar a mudar o mundo!
Já conhece a Evoé? Entre aqui e saiba mais sobre financiamento coletivo.